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GERAÇÃO SOLAR TEM CRESCIMENTO NO MEIO RURAL

por Jornal do Comércio

O meio rural atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia solar fotovoltaica. Essa marca atual significa que este tipo de fonte cresceu nove vezes em 2017 e neste ano já dobrou o uso dessa tecnologia no campo.

“Os agricultores descobriram a energia solar fotovoltaica. São eles os responsáveis por levar o alimento do campo para as áreas urbanas, e passam, agora, a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos.

Além do custo mais baixo, outra vantagem é a de ela ser mais limpa. “Muitos desses produtores rurais, às vezes para levar irrigação para uma área produtiva distante da rede elétrica, tinham que levar um gerador a diesel barulhento e poluente no meio da plantação para gerar e poder irrigar. Era péssimo para o meio ambiente, caro para o produtor, mas ele precisava fazer isso. Agora, pode fazer isso com o sol, com um sistema móvel e com energia limpa e sem combustível, sem dor de cabeça para o produtor.

O economista Orestes Gonçalves Júnior, da empresa F2 Brasil, foi o responsável pela instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica flutuante em açudes da Fazenda Figueiredo, produtora de leite, em Cristalina, Goiás. Para o economista, a utilização da área de açude amplia a conservação da região e dá melhor destinação a terras que estejam impactadas. Segundo ele, o uso das placas flutuantes permite ainda ao produtor aproveitar mais a propriedade e manter o solo para as plantações.

A energia solar também tem se mostrado um bom negócio para os produtores de agricultura familiar reduzindo os custos de energia o produtor poderá investir em ativos para assim uma crescente redução no produto final.

Na visão do presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia, a redução de custos para a instalação de um sistema de energia fotovoltaica tem sido um atrativo para o aumento de consumidores nesse tipo de fonte. “Em dois anos, a tecnologia barateou em 25%. Nos últimos 10 anos, a energia solar fotovoltaica ficou entre 60% a 80% mais barata; com isso, hoje em dia, já é possível, na maior parte do Brasil, gerar e produzir a sua própria energia através do sol do seu telhado e no solo do que comprar a energia da rede, por exemplo. Não por acaso, o que mais leva as pessoas a investirem em energia solar fotovoltaica não é só pelo meio ambiente, mas pela economia no bolso que a tecnologia traz.”

O crescimento de projetos em residências, comércios, indústrias, prédios públicos e produtores rurais também contribuiu para a evolução do setor. “Esse mercado representou cerca de 15% no final do ano do que tínhamos instalado no País. Ele está distribuído ao redor de todos os estados brasileiros em pequenos sistemas junto aos consumidores em todo o Brasil”, disse, ressaltando que esses consumidores se beneficiam com os créditos de energia para abater o consumo no futuro.

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